sexta-feira, 31 de julho de 2009

Séniores: Início dos trabalhos da época 2009-2010

A equipa sénior do SCL Marrazes dará início a mais uma época no dia 21 de Agosto, 6ª feira, com a apresentação da equipa e cumprimento dos exames médicos. No dia 24 de Agosto, será o primeiro treino que, à semelhança dos próximos, decorrerá no sintético da Aldeia do Desporto pelas 20h00. Ao que apurámos, o plantel do SCL Marrazes ainda não está fechado, pelo que nos próximos tempos poderão existir mais novidades. Estão agendados para já os seguintes jogos de preparação, que antecederão o primeiro jogo oficial com data marcada para 20 de Setembro:
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- 03/09 (20h00): GRAP/Pousos - SCL MARRAZES
- 05/09 (10h30): SCL MARRAZES - Pataiense
- 10/09 (19h30): SCL MARRAZES - Portomosense
- 12/09 (10h30): SCL MARRAZES - GRAP/Pousos

terça-feira, 28 de julho de 2009

BTT: SCL Marrazes/Fatibike - Resultados de 26 de Julho


Este fim-de-semana decorreu na Sertã a Taça de Portugal de Maratonas. Na categoria de Promoção o Pedro Gregório ficou em 2º lugar; em Sub-23 o Joni Oliveira ficou em 5º lugar, o Nuno Santos em 4º lugar e o André Filipe em 3º lugar.
Em Femininas a Filipa Gonçalves ficou em 7º lugar.
Por Equipas o SCL Marrazes/Fatibike conseguiu o 7º lugar.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

"O SCL Marrazes é a minha segunda casa"


ENTREVISTA A BRUNO EVANGELISTA, TREINADOR DA EQUIPA DE ESCOLINHAS “B” ÉPOCA 2008-2009 DO SCL MARRAZES

Idade: 19 anos

SCLMarrazesJovem Bruno, fala-nos do teu percurso enquanto jogador de futebol.
Bruno Evangelista
Como jogador, fiz toda a minha a minha formação no SCLMarrazes, desde os 5 aos 18 anos, passando por todos os escalões do clube.


SCLMJ Conta-nos como surgiu a oportunidade de orientares os Escolinhas “B” do SCL Marrazes. Estás arrependido de teres aceite o desafio?
BE
Claro que não. Não me arrependo de nada que foi importantíssimo para mim, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Enriqueci como homem e aprendi a lidar com estas crianças com o qual não estava habituado. A oportunidade de treinar os Escolinhas “B”, surgiu este ano, através do André Braz, que sempre soube que eu queria ajudar a instituição e através disso convidou me para assumir uma equipa (Escolinhas “B”), com o apoio do Jorge Morgado. Gostei bastante deste desafio proposto, e voltaria a aceitá-lo sem qualquer reticência.


SCLMJ Que análise fazes do comportamento da equipa nesta época?
BE
A época correu bem, conseguindo obter os objectivos propostos. Houve uma clara evolução, durante o passar do tempo, da maioria dos jogadores, o que nos deixou claramente satisfeitos. Foi uma época muito enriquecedora, pois estivemos em constante aprendizagem com o passar do tempo com estas crianças, e ao mesmo tempo fomos-lhes ensinando todas as nossas aprendizagens. Quero deixar aqui uma palavra de agradecimento ao Jorge, pois o trabalho realizado é tanto meu, como dele, tendo sido um óptimo colega de trabalho e acima de tudo um grande amigo. Uma palavra de apreço a todos os pais dos meus jogadores que foram incansáveis e espectaculares no apoio aos seus filhos.


SCLMJ Tiveste vários treinadores ao longo do teu trajecto no nosso clube. Revela-nos quais é que mais te marcaram.
BE
Tive alguns treinadores durante estes 13 anos que joguei no SCL Marrazes, mas apenas vou destacar dois que foram a base do meu trabalho e que foram as minhas referências, enquanto homem e jogador no clube. Essas pessoas foram claramente o meu pai (Francisco Evangelista) e o Sr. João Rocha. O meu pai nunca foi meu treinador, mas foi a pessoa que mais me ajudou no que diz respeito ao futebol, quer quando era praticante, quer agora no novo desafio de ser treinador. O Sr. Rocha, digo que foi o meu 2º pai no futebol, pois foi o treinador mais marcante de toda a minha formação e foi sempre uma pessoa de referência para mim no futebol.


SCLMJ Descreve-nos como é treinar jovens de 8/9 anos. Que capacidades são necessárias a um treinador para trabalhar nestas faixas etárias?
BE
É uma experiencia espectacular treinar neste tipo de idades, lidar com esta juventude é simplesmente contagiante. As capacidades que são necessárias para treinar nestas faixas etárias são bastante diferentes daquelas que são necessárias para faixas etárias mais velhas, apesar de muita gente pensar o contrário. Nesta faixa etária, é preciso ser um treinador que sirva de exemplo para todos os jogadores, é aquele que necessita de ter todas as competências necessárias de um ser humano, como o respeito, a educação, etc. Quanto aos resultados (que não são importantes nestas idades), as boas exibições, nascem naturalmente com o passar do tempo e da evolução natural com os treinos.


SCLMJ O que falta ao SCL Marrazes para se tornar cada vez mais forte no âmbito da formação?
BE
Neste momento o nosso clube dispõe de algumas condições, mas ainda não as suficientes e as melhores, mas também acredito que com as pessoas certas as coisas se encaminhem para tal. Penso também que tem de ser incutida a mística marrazense em todos os escalões.


SCLMJ Que argumentos achas que o nosso clube tem neste momento para atrair ainda mais jovens jogadores para as nossas fileiras?
BE
O SCLMarrazes não necessita de nada de mais daquilo que já tem para atrair mais jovens jogadores. A mística e o historial do nosso clube é o suficiente para os atrair. É engraçado estar em vários sítios de Portugal e ouvir falar no SCL Marrazes. É sinal de que o trabalho desenvolvido por todos e especialmente pelos treinadores que anteriormente já cá passaram, foi dos melhores e dos mais reconhecidos. Ainda acontece com frequência, clubes como Benfica, Sporting, etc. estarem interessados nos nossos pequenos grandes jogadores, sendo um sinal de grandeza do clube.


SCLMJ Para finalizar, que significado tem para ti o SCL Marrazes?
BE
Para mim, o SCL Marrazes é a minha segunda casa, pois é onde eu conheci e ainda travo grandes amizades para o resto da vida. Devo tudo a este clube como pessoa que sou, pois grande parte da minha educação foi feita no clube e por grandes Homens. É, sem dúvida, o clube do meu coração.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Iniciados - Campeonato Nacional Série D


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Efectuou-se hoje o sorteio na sede da Federação Portuguesa de Futebol calhando em sorte ao Fátima apadrinhar o nosso regresso aos Nacionais.


Seguidamente apresentamos os jogos da 1ª volta do campeonato que tem inicio marcado para 13 de Setembro.

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1ª Jornada
Fátima - SCL MARRAZES

2ª Jornada
SCL MARRAZES - Caldas

3ª Jornada
SCL MARRAZES - Académica de Coimbra

4ª Jornada
Poiares - SCL MARRAZES

5ª Jornada
SCL MARRAZES - U. Leiria

6ª Jornada
Naval 1º de Maio - SCL MARRAZES

7ª Jornada
SCL MARRAZES - Académica de Santarém

8ª Jornada
D. Castelo Branco - SCL MARRAZES

9ª Jornada
SCL MARRAZES - Portalegrense

10ª Jornada
CADE - SCL MARRAZES

11ª Jornada
SCL MARRAZES - Marinhense

domingo, 19 de julho de 2009

BTT: SCL Marrazes/Fatibike - Resultados de 18 e 19 de Julho

Classificações do Campeonato Nacional de Cross-Country:
- Elite Feminina: Joana Seco ficou em 8º lugar;
- Sub-23: André Filipe ficou em 13º lugar e o Joni Oliveira em 27º lugar;
- Elite Masculino: Pedro Rasquete ficou em 9º lugar e o Duarte Marques em 29º lugar;
- Júniores: André Moreno ficou em 16º lugar;
- Veteranos A: Nuno Cordeiro ficou em 30º lugar e o Pedro Carvalho em 39º lugar;
- Veteranos B: António Baptista ficou em 14º lugar;
- Promoção: João Pires ficou em 3º lugar, o Pedro Gregório em 4º lugar e o Tiago Marques ("Emplastro") em 6º lugar;
- Geral por Equipas: SCL Marrazes/Fatibike ficou em 16º lugar com 31 pontos.
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Resistência de 12H de BTT (Proença-a-Nova):
- Filipa Gonçalves ficou em 1º lugar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

"Não há palavras para descrevermos o SCL Marrazes"

ENTREVISTA A DIOGO ANTÓNIO, JOGADOR DA EQUIPA SENIOR E TREINADOR-ADJUNTO DA EQUIPA DE SUB-13 “A”, ÉPOCA 2008-2009 DO SCL MARRAZES

Idade: 19 anos

SCLMarrazesJovem Diogo, fala-nos do teu percurso enquanto jogador de futebol.
Diogo António
Comecei a jogar futebol com 5 anos nas escolinhas do SCL Marrazes, onde o meu primeiro treinador foi o Sr. João Rocha. Depois fiz todos os escalões de formação, com uma descida e uma subida de divisão nos Iniciados. Nos Juvenis joguei 2 anos na 1ª Divisão Distrital onde não conseguimos a subida e depois dois anos de Juniores na Divisão de Honra, até agora chegar aos Seniores.


SCLMJ Tiveste vários treinadores no teu percurso pelas camadas jovens do nosso clube. Que treinadores é que te marcaram mais?
DA
Todos os treinadores nos marcam uns mais que outros, mas tenho de realçar três deles. Um deles o Sr. João Rocha, por ter sido o meu primeiro treinador, pela sua maneira de ser, a maneira como lida com as pessoas e depois pelos seus métodos. O outro treinador foi o "Nini", uma pessoa a quem tenho muito respeito e que me ajudou muito enquanto jogador e enquanto pessoa. Por ultimo, o Morais que me proporcionou duas boas épocas nos Juniores, que me deu muita confiança e apoio. A todos só posso dizer um obrigado.


SCLMJ Recordo-me que a geração de jogadores do teu ano era muito forte em futebol 7, tecnicamente muito evoluídos e depois quando chegaram ao futebol 11 tiveram grandes dificuldades, mostrando os seus atributos somente no escalão de juniores. Que causas apontas para esse período menos bom?
DA
No primeiro ano de futebol 11 foi um choque para muitos jogadores, o campo era outra realidade a que não estávamos minimamente habituados, foi uma realidade completamente diferente, onde acabámos por descer de divisão. Depois passámos três anos nos Distritais e penso que aí não se pode evoluir tanto como uma equipa a jogar na Divisão de Honra e onde só nós os jogadores fomos prejudicados. Seguidos esses três anos, vieram dois anos espectaculares nos Juniores orientados pelo Morais, onde nos classificamos no 5º e 4º lugar respectivamente. Foram duas épocas em que conseguimos mostrar realmente o nosso valor e do que éramos capaz de fazer.


SCLMJ Chegado a sénior, inicialmente com António Paiva não eras opção. Veio o Edgar Clemente e foste lentamente aparecendo na equipa até assumires um papel de destaque em determinados jogos, sendo que, sempre que entravas, agitavas o jogo. Que análise fazes deste facto?
DA
Este ano vivi duas realidades completamente opostas. Ao início não era opção. Por mais que possa custar só tive de aceitar. Continuei sempre a trabalhar para merecer a confiança do treinador onde não tive nenhuma oportunidade de jogar. Depois veio o Edgar Clemente e comecei a jogar, apostou em mim e consegui mostrar o meu valor. Só posso agradecer por ter acreditado em mim, pois acho que consegui mostrar que também podia ajudar a equipa. Foram opções diferentes dos treinadores, como para mim foi bom e comecei a jogar para outros foi mau que deixaram de jogar ou não jogaram tanto. Só posso estar contente por ter jogado, pois o meu objectivo era chegar à equipa mais alta do SCL Marrazes para poder mostrar que a formação do clube tem valor.


SCLMJ Qual é a tua visão desta última época dos seniores? O Diogo Jorge falou em falta de mentalidade e de ambição dos jogadores nos momentos-chave, algo que parece intrínseco nos nossos jogadores. Concordas com esta versão do teu ex-colega de equipa?
DA
Foi uma boa época apesar de termos começado menos bem, conseguimos o 5º lugar mas acredito que poderíamos ter chegado mais longe. O facto de não termos jogado em “casa” o ano inteiro, não termos o nosso próprio campo desanimou um pouco a equipa. A falta de ambição não se deve só a isso, mas também porque o SCL Marrazes não ganha nada à muito tempo, então os jogadores não estão habituados a ganhar, falta a mentalidade ganhadora, a verdadeira mística do SCL Marrazes que já não existe há muitos anos.

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SCLMJ Esta aí à porta mais uma época desportiva ao serviço do SCL Marrazes. Como analisas o nosso plantel até este momento? Que objectivos colectivos e pessoais estabeleceste para esta época?
DA
Esta época com a manutenção de maior parte dos jogadores da época transacta e alguns reforços vai ser ainda mais equilibrada e mais forte, onde só podemos tirar benefícios desses factos. Tenho a certeza que iremos obter uma excelente classificação no final da época. A nível pessoal espero não ter lesões para “agarrar” um lugar na equipa para jogar regularmente e assim, ajudar a equipa a alcançar os seus objectivos.


SCLMJ Na época transacta, foste adjunto do Sandro nos Sub-13 “A”. Conta-nos como foi essa experiência. Achas que a equipa poderia ter ido um pouco mais longe?
DA
Tudo surgiu com um convite do Sandro para o ajudar em alguns treinos. Depois de algumas semanas decidi aceitar. Foi uma experiência muito enriquecedora onde aprendi e tentei também ensinar o que aprendi ao longo da minha formação no SCL Marrazes. Acredito que poderíamos ter chegado mais longe, em alguns momentos chave o azar foi um grande adversário mas acredito que o mais importante foi a evolução dos “miúdos” para bem deles e para bem do Marrazes.

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SCLMJ Qual é a leitura que fazes da lei de transferências que permite aos atletas até aos 14 anos sair livremente dos seus clubes?
DA
Esta lei só vem prejudicar os clubes pequenos devido ao facto de não terem meios para segurar os jovens jogadores. Os clubes de maior dimensão oferecem qualidades e outras regalias que os outros não podem fazer, no caso do SCL Marrazes tem de se adaptar a este facto e oferecer condições para que os jovens não saiam mas que consigam também trazer futuros craques.


SCLMJ Para finalizar, que significado tem para ti o SCL Marrazes?
DA
Uma pergunta difícil de responder. É complicado mostrar o significado de algo tão especial como o SCL Marrazes. Desde ”puto” que vivo nesta casa, onde aprendi muitas coisas e que só posso tirar benefícios disso para a minha vida pessoal. Não há palavras para descrevermos o SCL Marrazes, então só posso dizer muito obrigado a tudo o que já me proporcionaram e que me possam proporcionar no futuro.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Coordenação do Departamento do Futebol de Formação do SCL Marrazes

A estrutura do Departamento do Futebol de Formação do SCL Marrazes foi renovada e já se encontra a trabalhar para a época 2009/2010. Gonçalo Moleirinho continuará como Coordenador-Geral do Futebol de Formação, acumulando, em simultâneo, o cargo de treinador da equipa "A" de Iniciados. A novidade para esta época é o regresso ao clube de João Rocha, que assumirá as funções de Coordenador do Futebol Infantil (Futebol 7 e 5), sendo co-adjuvado por André Braz e Fernando Neto. As equipas de treinadores do Futebol Infantil e de Treino de Guarda-redes estão a ser ultimadas, sendo que em breve daremos mais novidades, relativamente à abertura das inscrições para os atletas e datas de início dos treinos de captação, que terão lugar no Sintético da Aldeia do Desporto.

BTT: SCL Marrazes/Fatibike - Resultados de 12 de Julho


3 horas Resistência de Carvide (Monte Real):
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- Pedro Gregório ficou em 3º lugar da Geral e em 2º lugar no Escalão B;
- André Moreno ficou em 1º lugar no Escalão A;
- Patrícia Faustino ficou em 4º lugar na categoria de Femininos.

domingo, 12 de julho de 2009

"Treinar jovens com estas idades é, sobretudo, uma grande alegria"


ENTREVISTA A RICARDO FONSECA, TREINADOR DA EQUIPA DE BAMBIS, ÉPOCA 2008-2009 DO SCL MARRAZES

Idade: 31 anos

SCLMarrazesJovem Ricardo, revela-nos como surgiu o teu interesse pelo futebol. Chegaste a ser jogador federado na tua infância?
Ricardo Fonseca
O meu interesse pelo futebol nasce da presença forte que ele tem na sociedade e, sobretudo, na infância de qualquer miúdo. Jogava muito, por brincadeira, na escola e perto de casa. Quando tinha cerca de 6 anos estive alguns meses a treinar no SCL Marrazes, no entanto, acabei por desistir. Mais tarde, quando estudava no 7.º ano, era da turma do Cláudio, treinador-adjunto dos Escolas “AB”, e foi ele que, como atleta do clube, me incentivou a ir treinar. Fui, o treinador era o Jorge Silva e com ele fiquei 4 épocas, dos iniciados aos juvenis. Nos juniores, joguei duas épocas no GRAP/Pousos, tendo como colega de equipa o David Pereira, treinador dos Escolinhas "A".


SCLMJ Como é que surgiu a oportunidade de ingressares no SCL Marrazes? Alguma vez tinhas pensado em ser treinador de futebol?
RF
A oportunidade surgiu do convite feito, no Verão de 2008, pelo Gonçalo Moleirinho no sentido de colaborar no treino das equipas mais jovens, não tendo ficado definido qual o escalão. Uma vez que seria a minha estreia neste campo, achei que faria todo o sentido começar pela base, daí ter optado por trabalhar com o escalão de Bambis. Até à data nunca tinha pensado em ser treinador de futebol e esta experiência motivou-me de tal forma que, já no ano de 2009, acabei por tirar o Curso de Treinador de Futebol.


SCLMJ Como analisas esta primeira época?
RF
Esta primeira época foi, sem dúvida, fantástica. Penso que conseguimos atingir os objectivos propostos e, talvez, ir um bocado mais além. Para isso muito contribuiu a adaptação, em situação de treino e de jogo, dos objectivos e níveis de dificuldade, às qualidades que iam sendo evidenciadas e progressos obtidos, assim como a grande quantidade de jogos realizados. Por exemplo, no caso da equipa de 2002, tivemos um grupo muito forte que a determinada altura atingiu um nível de tal ordem que nos vimos obrigados a treiná-la com mais exigência e a pô-la a competir com equipas de escolinhas, através da marcação de jogos e integrando-a no Torneio de Escolinhas da A.F. Leiria. O resultado foi fantástico porque, após alguma estagnação que se começava a revelar, começámos a rever o filme da evolução que já tínhamos assistido no início da época. Com a equipa de 2003 passou-se algo de semelhante. Começamos a integrar alguns atletas na equipa de 2002 e a marcar jogos com equipas de 2002. Fomos sempre tentando dar resposta às motivações dos atletas e julgo que terá sido uma das chaves para a manutenção de quase todos os jogadores ao longo da época. É importante não esquecer que estes miúdos querem muito jogar à bola e os jogos são momentos óptimos de treino para potenciar as suas motivações. Em termos pessoais foi muito gratificante trabalhar com os cerca de 40 a 50 atletas que passaram pelo escalão, resultando numa aprendizagem muito marcante e intensa. Foi uma opção certeira e feliz e agradeço ao Gonçalo Moleirinho a oportunidade que meu deu.


SCLMJ Descreve-nos como é treinar estes jovens, ainda tão novos, a maioria deles sendo o primeiro ano a aprender os primeiros passos no futebol. Que capacidades são necessárias a um treinador para trabalhar nestas faixas etárias?
RF
Treinar jovens com estas idades é, sobretudo, uma grande alegria. É impensável um miúdo desta idade não vir para o treino alegre, motivado e com uma grande vontade de jogar futebol. Ou seja, temos tudo a nosso favor. Não creio que um miúdo que vá para o treino desmotivado, evolua. Eles estão numa idade óptima de aprendizagem, e só precisamos de criar condições para que as suas capacidades se desenvolvam. Obviamente que temos de saber conjugar e equilibrar todos esses factores positivos com o que realmente queremos desenvolver, com a disciplina, com o bom funcionamento do grupo e com actividades que visem o objectivo do treino. Tudo isto aliado a uma capacidade de compreender os atletas e respectivas motivações individuais, são factores importantes para o perfil de quem trabalha com estas idades.

SCLMJ Apesar de muito novos, existem sempre jovens que mostram desde cedo aptidões e talento para o futebol. Sendo tu um dos responsáveis pelo treino dos mesmos, consideras este aspecto um factor motivante para o teu trabalho ou existe algum tipo de pressão externa para fazer destes jovens mais precoces cada vez melhores?
RF
Um dos objectivos do treino é o desenvolvimento da capacidade futebolística dos atletas, independentemente do nível que apresentam quando, pela primeira vez, aparecem no clube. O nível de motivação não difere de acordo com a qualidade dos jogadores, sendo com muita satisfação que vemos a evolução de todos eles. Nas últimas semanas da época analisámos a evolução colectiva e individual do grupo e temos casos brutais. Mas, com ou sem evolução, só o simples facto de o miúdo andar ali a jogar porque isso o faz feliz, já é suficiente. Em relação a pressões externas, nunca as senti. Tínhamos, no grupo, alguns jogadores de elevada qualidade, alguns desde o início e outros que de um momento para o outro se revelaram. Alguns deles foram mesmo convocados para treinar no Benfica e no Sporting, mas acho que tudo isso não passa de uma experiência que lhes surge e que, com 6 anos, não pode ser vista de outra forma. Os pais levam-nos, passam um dia diferente e nada mais que isso. Depois segue-se em frente com o trabalho que deve sempre objectivar a evolução destes e de todos os outros atletas, até porque isso também os motiva.


SCLMJ O papel dos pais nestas idades é fulcral para o desenvolvimento de um bom trabalho nestas idades. Qual é a tua visão em relação à importância dos mesmos no contexto de trabalho/treino com os seus filhos? Na tua opinião, quais as características de uma relação ideal entre treinador e pais?
RF
Quando se trata de crianças com 5, 6 e 7 anos a presença e acompanhamento dos pais é fundamental. No entanto, os pais devem perceber que os filhos estão dentro de um grupo pautado por regras, devendo também, por uma questão de desenvolvimento social da criança, incentivá-los e seguir as normas, não devendo tentar substituir o treinador no seu papel. Uma boa relação entre pais e treinadores é fundamental, devendo haver comunicação em ambos os sentidos, sendo que qualquer dúvida deve ser esclarecida com o treinador.


SCLMJ Esta foi a época no SCL Marrazes em que tivemos mais atletas no escalão de Bambis. Do ponto de vista organizacional, o teu trabalho e dos restantes elementos da equipa técnica foi bastante elogiado. Como encaras o teu futuro no clube após esta experiência?
RF
Julgo que o trabalho foi positivo. No entanto, faltou mais um ou dois elementos à equipa técnica para fazer face ao elevado número de atletas que tivemos ao longo de toda a época, sobretudo porque, a determinada altura, deixámos de poder contar com o Luís Gomes ("Bocas"). Quanto ao futuro, até porque o clube está a evoluir na sua organização, estamos a ver o que se pretende para a próxima época. Havendo interesse de ambas as partes e desde que eu me encaixe na estrutura e forma de trabalho, haverá sempre a possibilidade de continuar a trabalhar no clube.

SCLMJ Que futuro perspectivas para o nosso clube ao nível do futebol de formação?
RF
Da forma como vejo a formação a evoluir e a crescer, perspectivo um futuro muito risonho. É com grande satisfação que vejo os campos com dezenas de atletas em todos os dias de treino e se percebe que há um bom trabalho a ser realizado. É com orgulho que vejo uma equipa nossa a subir aos nacionais, situação que espero ver repetida noutros escalões nas próximas épocas. Penso que essa situação traria mais atletas ao clube e uma dimensão interessante que alastraria geograficamente. Não sei se, por vezes, as pessoas têm a noção do prestígio do clube na nossa região. Recentemente, quando estava a tirar o curso, ouvi comentários de colegas de outros clubes muito positivos e que realçavam bem o peso do SCL Marrazes. Obviamente, há que melhorar as condições para responder a tudo isso. Aqui penso que a criação de mais dois relvados sintéticos seria um grande passo para a formação do Sport Clube Leiria e Marrazes.
Para terminar queria agradecer o convite que me fizeram para esta entrevista e dar os parabéns ao blogue pela importância que tem vindo a ganhar junto de todos os que vivem e acompanham o SCL Marrazes.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

BTT: SCL Marrazes/Fatibike - Resultados de 27 e 28 de Junho e 5 de Julho


27 de Junho

Na 2ª Resistência Nocturna de Leiria registaram-se as seguintes classificações: Tiago Marques ("Puto") em 1º lugar de Cadetes; André Moreno em 2º lugar de Júniores; e André Filipe em 5º lugar da Geral e 1º lugar de Sub-23.
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28 de Junho

Maratona de Pombal: nos 30 kms, o Pedro Rasquete ficou em 4º lugar e a Filipa Gonçalves ficou em 2º lugar. Na distância dos 50 kms o Pedro Gregório ficou em 5º lugar e o Tiago Marques ("Emplastro") em 7º lugar.
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5 de Julho

Resistência de Tolosa (Portalegre): o Pedro Rasquete ficou em 1º lugar.

Maratona de Riba d´Aves: o Pedro Gregório ficou em 2º lugar, o Nuno Santos em 6º lugar e o Nuno Cordeiro em 8º lugar.

Na Taça de Portugal de XCO, o João Pires ganhou na categoria de Promoção, e em Cadetes o Tiago Marques (2"Puto") terminou em 20º lugar (com o pneu rebentado), em Sub-23 o André Filipe concluiu em 5º lugar e o Diogo Laranjeiro em 12º lugar.

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Vou ter saudades do SCL Marrazes, clube, direcção, jogadores e adeptos"

ENTREVISTA A GONÇALO DINIS, EX-JOGADOR DA EQUIPA SENIOR DO SCL MARRAZES
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Idade: 28 anos

SCLMarrazesJovem Gonçalo, conta-nos o teu percurso enquanto jogador de futebol.
Gonçalo Dinis
Antes de responder a estas questões gostaria de agradecer o interesse da vossa parte em fazer tal entrevista.
Quanto ao meu percurso como jogador de futebol iniciou-se na equipa de Iniciados do Vieirense onde permaneci até ao escalão de juvenis. No meu último ano nesse escalão tive um convite do Marinhense para ingressar na equipa de Juniores, tendo pelo meio uma pequena passagem no U. Leiria, mas não tinha compatibiliadde horária entre os estudos e os treinos e então voltei ao Marinhense, acabando aí o escalão de Juniores. Fiz o meu primeiro ano de seniores nesse mesmo clube. No ano seguinte fui convidado a permanecer, não o fazendo pelo motivo de ter ingressado no ensino superior onde iria ter de dedicar a maior parte do tempo e então surgiu a oportunidade de representar o clube da minha aldeia, o Outeirense, que nesse ano subiria à Divisão de Honra da AFL. Permaneci lá alguns anos até que na época 2006/07 recebi o convite do SCL Marrazes onde permaneci até então.


SCLMJ Como é que surgiu a oportunidade de representares o SCL Marrazes? Quais os motivos que te levaram, na altura, a aceitar o convite do nosso clube?
GD
Enquanto representei o Outeirense recebi vários convites de alguns clubes, mas nunca saí pelos mais variados motivos, dos quais estar em “casa”, o ambiente era fantástico, etc etc. Até que chegou uma altura que pensei experimentar um novo rumo, e na época 06/07 recebi o convite do SCL Marrazes, clube com o qual sempre me identifiquei, cujos derbies eram sempre factor de motivação extra, e o facto de conhecer vários jogadores que lá jogavam. Por fim, a forma como fui abordado pela direcção pois sempre mostraram grande vontade em ter os meus préstimos no clube. Também o projecto apresentado pelos mesmos, era um projecto aliciante tanto a nível desportivo como de grupo de trabalho, como está á vista de todos, aposta na juventude, inovação do futebol na zona entre outros. Desde logo, a minha intenção foi aceitar tal proposta, mesmo tendo na altura outro bom clube da zona a pretender os meus voos (risos), mas os prós eram muitos e não foi difícil aceitar o meu ingresso no SCL Marrazes.


SCLMJ Durante as três épocas que cumpriste no SCL Marrazes tiveste três treinadores diferentes. Qual a impressão que ficaste de cada um?
GD
É verdade, três treinadores todos eles muito parecidos e muito diferentes, todos eles excelentes profissionais. Mas falando de cada um e começando pelo mister da minha primeira época, Gonçalo Moleirinho posso dizer que: é um jovem com “fome” de ensinar, desde os métodos de treino do mais elaborados possíveis, o rigor técnico e táctico por ele imposto na equipa é impressionante, dotado de uma capacidade de leitura de jogo acima da média, um amigo dentro e fora do campo mas do qual tinha pulso forte sobre o plantel. Pessoalmente gostava de o ver treinar novamente uma equipa sénior seja ela qual for.
Em relação ao mister Paiva, o qual muito se meteu em causa o seu trabalho e valor numa época menos conseguida no que diz respeito a resultados, sendo que foi um dos campeonatos mais equilibrados até então, é um Homem com “H” grande o qual dá um enorme valor ao grupo de trabalho havendo uma alegria dentro do campo e balneário fantástica. Um senhor que vivia as vitórias como pouca gente, embora não termos conseguido as vitórias desejadas, as que conseguimos eram vividas de uma forma empolgante. Em consequência dos resultados menos bons sofreu na pele as consequências do mesmo, não pelo mau futebol praticado pois quem via os jogos daquele campeonato soube bem a quantidade de oportunidades desperdiçadas que tínhamos, mas o futebol é isto e é uma pena mas às vezes é o necessário para o sucesso de uma equipa, mas ele como sempre foi um homem cheio de força e superou á maneira dele tal situação. É um senhor que dá saudades de ter por perto.
Por fim o mister da época transacta Sr. Edgar Clemente, um mister em inicio de carreira como treinador de futebol depois de uma carreira de jogador, e que jogador, dos que dava prazer ver jogar. É um mister que dá muita importância ao treino de campo visto ser muito rigoroso tacticamente e adepto do futebol “bonito”, por vezes algum excesso de profissionalismo.
Pessoalmente não sou a pessoa e jogador que pode falar muito dos métodos de treino e de jogo por ele imposto, pois como disse anteriormente é um mister que dá extrema importância ao treino de campo, ou seja, sendo que os guarda redes raramente entravam nos seus treinos, pois estávamos entregues ao mister de guarda redes praticamente todos os treinos, (também ele um excelente treinador e pessoa), não podendo dar uma opinião mais clara dos seus métodos. Pessoalmente fiquei um pouco desiludido por não ter tido as oportunidades desejadas este ano, visto ter iniciado a época lesionado, estando unicamente apto na altura de transição de treinadores onde o mister Edgar não me deu a oportunidade de mostrar o meu valor tendo feito unicamente 5 jogos esta época, acredito que por falta de conhecimento do meu valor por não me conhecer como jogador e como pessoa, mas não condeno porque são opções do treinador e nunca interferi em tais decisões. Desejo-lhe a maior sorte do mundo e muitas vitórias no seu futuro.


SCLMJ Nas três épocas em que representaste o nosso clube, o desempenho e a classificação da equipa foram bastante diferentes. Que causas apontas para este facto?
GD
Não concordo com tal afirmação pois foram campeonatos diferentes com equipas diferentes. Na minha opinião, no primeiro ano foi um ano de transição do SCL Marrazes, onde foi feita uma aposta numa equipa toda ela jovem, desde jogadores a equipa técnica e onde se criou um ambiente ganhador fora do normal. Não sei a que se devia, é difícil explicar por palavras só mesmo nós jogadores é que o sentimos e juntando à mística do clube, que só quem por lá passa é que sabe e sente o SCL Marrazes. No ano seguinte, talvez devido a algum comodismo da fantástica época transacta, levou-nos a um campeonato menos conseguido a nível de classificação, mas o desempenho dos jogadores foi sempre de um nível elevado, aqueles jogadores sempre deram tudo e todos eles com grande carácter, acabando essa época de uma forma fantástica e com sabor a campeões. Por fim, esta ultima época, marcada por alguns altos e baixos iniciando-se com bom futebol mas sem resultados e como o futebol vive de vitorias a saída do mister Paiva foi inevitável vindo o mister Edgar onde com ele vieram as vitórias que não conseguíamos até então e trazendo-nos a alegria que estava “submersa”. Foi uma fase de campeão mas alguma ansiedade fez-nos perder alguns jogos seguidos e descer na classificação, sendo que no final acabámos a época em grande estilo.


SCLMJ O teu vínculo ao nosso clube ficou marcado pelas graves lesões que sofreste. Como é que lidaste com este facto e como descreves o apoio que te foi dado pelo Departamento Médico do SCL Marrazes.
GD
Pois foi, para minha tristeza foi o que aconteceu. Foi uma fase difícil no meu percurso de jogador, como também a nível pessoal, pois são lesões que não deixam ninguém indiferente e que nos perseguem para o resto a vida. Sendo eu o Gonçalo que muitos conhecem, sabem que tenho uma personalidade forte e não é facilmente que vou abaixo e então dediquei-me a 200% na minha recuperação para voltar a jogar e foi o que aconteceu. Foi uma batalha que venci. Batalha esta que, com o apoio da direcção e, muito em especial, de um senhor, Sr. Enf. Luís Correia foi mais fácil de vencer. Este último que se dedicou de uma forma fantástica e que só posso agradecer, como também á direcção que não me deixou faltar nada. Numa altura que sofri uma recaída levaram-me aos cuidados dos melhores médicos do país, nomeadamente aos do Sporting Clube de Portugal a quem também não posso deixar de agradecer. Terminando posso dizer que direcções e departamentos médico são fundamentais num clube desportivo e estes do SCL Marrazes são fenomenais, são os nossos primeiros amigos. A eles agradeço o estar apto para dar “voos” (risos) e ajudar a conseguir vitórias a quem me tem como atleta. Obrigado SCL Marrazes.


SCLMJ É do conhecimento geral que não permanecerás na próxima época no SCL Marrazes. Quais as verdadeiras razões para não continuares na equipa? Foste convidado a permanecer? Sais magoado com o clube?
GD
“É do conhecimento geral...” pois bem, aqui está uma afirmação dificil de “engolir” pois é do conhecimento geral menos do meu (risos). Esta foi das poucas coisas que me deixaram magoado visto tomar conhecimento de tal situação através da comunicação social e amigos. Penso que não foi a melhor maneira de demonstrar a falta de interesse nos meus préstimos desportivos. Mais tarde confrontei um elemento da direcção o qual não desfez tal intenção logo há que reflectir perante certas acções. As razões para não continuar? Sinceramente não sei, não faço a minima ideia nunca me foi demonstrada tal intenção, muito pelo contrário na recta final do campeonato, altura em que estava a ser opção fui abordado algumas vezes pelo mister de guarda redes onde demonstrou toda a intenção de contar com a minha pessoa no plantel 2009/10. Para meu espanto e tristeza tal não aconteceu. Fiquei até então à espera de uma palavra do corpo técnico mas até hoje não tive uma palavra. Por este motivo fiquei triste de certa forma, pois enquanto jogador do SCL Marrazes nas epocas transactas fui sempre opção além das alturas quais estava lesionado, e por estar ciente do meu valor e saber que seria uma mais valia para o plantel, não desfazendo o valor dos meus colegas de posição claro. Também estou ciente que o facto de ter tido a lesão grave prejudicou-me de certa forma pois não tive oportunidade de mostrar o meu valor ao mister responsável pela equipa que não era conhecedor do mesmo até então. Mas são opções das quais tenho respeito e não condeno.
Em resposta á ultima pergunta, eu não saio magoado com o clube, claro que não, nem podia sentir tal coisa depois do acolhimento que tive pelas direcções, pelos jogadores e pelos adeptos que foi fantástico, o SCL Marrazes é um clube que faz mexer corações e o meu não foi excepção. Adorei representar o SCL Marrazes e quem me conhece bem sabe-o bem. Claro que gostaria de continuar a representar o clube. Uma coisa posso garantir, é que vou ter saudades do SCL Marrazes, clube, direcção, jogadores e adeptos.


SCLMJ Quais foram os momentos mais marcantes da tua passagem pelo SCL Marrazes? Três épocas foram suficientes para sentires a dimensão do nosso clube?
GD
Foram tantos. Simplesmente o facto de haver um grupo de pessoas, jogadores fantásticos, aquele ambiente dentro e fora de campo, as vitórias, as jantaradas, as férias, foram tantos os momentos marcantes, até as lesões (risos). Mas entre muitos há alguns que mexem com uma pessoa, como por exemplo quando passas na rua no dia-a-dia e encontras adeptos marrazenses que te dão o valor desejado, num dia de jogo quando vais a entrar no jogo e um adepto te aborda, aqueles jogos que ficam marcados pela sua excelência, aquele jogo que foste brilhante, tudo são momentos marcantes na tua vida. Mais gratificante ainda é quando passas pelos atletas das camadas jovens, desde as escolinhas até aos juniores e eles chamam por ti, sinal de que não passas em vão naquele clube. Tudo isto são marcas que ficam para toda a tua vida as quais não te irás esquecer.


SCLMJ Podes desvendar-nos o teu futuro clube ou ainda não definiste essa situação?
GD
O meu futuro? Espero continuar a ser o mesmo de sempre, aquele, como os teus colegas de campo chamam, “Cagão” (risos). Falando mais a sério, ainda não sei o meu futuro futebolístico. Não decidi qual o clube a representar, até porque nem sei se vou jogar este ano que se avizinha. Fiquei triste com o desenrolar deste fim de campeonato pelos motivos que já referi anteriormente, e como a minha vida profissional requer muito de mim vou ponderar bem a minha continuidade, pois tenho delineado um projecto de vida profissional algo ambicioso e que vai requerer muita dedicação e estando a correr a níveis acima do esperado há que reflectir bem. Claro que uma vida dedicada ao futebol não é facil abandonar de um momento para o outro. Vou ponderar bem durante os próximos dias a minha situação, até porque até à data fui abordado por uma mão cheia de clubes da mesma divisão e os planteis estão a fechar logo, como disse, vou ponderar bem tais hipóteses e decidir. Para terminar, aqui deixo o meu obrigado por me proporcionarem este tempo. Espero e desejo ao SCL Marrazes uma época e futuro cheios de alegrias e vitórias. O meu obrigado.

domingo, 5 de julho de 2009

Ruben regressa ao Unidos

O lateral-direito Ruben está de saída do SCL Marrazes. Este facto já era do conhecimento publico, sabendo-se agora que o Unidos do Casal dos Claros, clube da sua terra, é o seu destino. Foram quatro épocas ao serviço do SCL Marrazes, marcadas por alguma irregularidade exibicional, cujo o seu melhor período ocorreu na época 2006/2007 em que foi uma das melhores unidades no brilhante 3º lugar conquistado pelo nosso clube, na altura comandado por Gonçalo Moleirinho. A par de Ruben, rumaram ao Unidos os ex-juniores do SCL Marrazes Ricardo Videira, Nuno Marçalo e Hugo Marçalo, sendo que estes últimos não faziam parte das contas de Edgar Clemente para a próxima época.
A todos, felicidades e boa sorte nesta nova etapa das suas vidas.

E porque recordar é viver...


Retrato curioso, em plena década de 80, onde o SCL Marrazes teve uma equipa feminina, na altura orientada pelo Sr. João Rocha, tendo como director o Sr. Manuel Monteiro. Outros tempos, onde as jovens da nossa terra, também cultivavam o gosto pelo clube e pelo futebol.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

"Dei, dou e darei sempre tudo ao SCL Marrazes, independentemente de haver ou não remuneração"


ENTREVISTA A DAVID PEREIRA, TREINADOR DA EQUIPA ESCOLINHAS ”A”, ÉPOCA 2008-2009 DO SCL MARRAZES

Idade: 31 anos

SCLMarrazesJovem David, revela-nos o teu percurso enquanto jogador de futebol.
David Pereira
Comecei em 1992, com 14 anos, no GRAP/Pousos. Vivia na altura nos Pousos e esta equipa de Juvenis foi a primeira equipa de camadas jovens que o GRAP/Pousos teve. Estive nos Pousos três anos e depois joguei no nacional de juniores pelo Caldas Sport Clube. Em 1995 fui estudar para as Caldas da Raínha, optei por juntar o útil ao agradável e fiquei por lá a jogar. Em 1996 entrei na Faculdade em Coimbra e estive por lá a jogar também. Foram cinco anos a representar a Associação Académica de Coimbra, a “verdadeira”, composta unicamente por estudantes e licenciados da Universidade de Coimbra, disputando o Distrital de Coimbra.
Quando acabei o curso regressei a Leiria. Estive três anos no Pernelhas, um clube que me foi indicado por uma pessoa amiga e, finalmente, cheguei a esta grande Instituição que é o Sport Clube Leiria e Marrazes, onde joguei até “arrumar as botas”.


SCLMJ Fizeste cerca de duas épocas e meia ao serviço da equipa sénior do SCL Marrazes. Conta-nos como foi essa experiência.
DP
Foi uma experiência muito boa. Aprendi muito. Conheci pessoas fantásticas que contribuíram para o meu desenvolvimento enquanto jogador, mas sobretudo enquanto homem. Posso dizer que foi a camisola que me deu mais orgulho vestir. Uma camisola com história, com tradição. Foi uma honra representar o Grande Marrazes.


SCLMJ Esta foi a tua primeira época como treinador de uma equipa do SCL Marrazes. Como surgiu esta oportunidade? Alguma vez te tinha passado pela cabeça seres treinador?
DP
Confesso que nunca me tinha passado pela cabeça ser treinador. O convite foi-me feito por um Director do Marrazes, uma pessoa amiga que entendeu que eu podia ser útil ao clube. Propuseram-me treinar os Escolinhas, meninos com idades compreendidas entre os 7 e os 8 anos e não hesitei.


SCLMJ Como analisas esta tua primeira época enquanto treinador?
DP
Foi muito enriquecedora. Foi uma experiência gratificante, que contribuiu para que eu aprendesse todos os dias. Os “meus” meninos ensinaram-me muita coisa e penso que também lhes transmiti ensinamentos importantes para o futebol e para a vida. Ver os meninos evoluir a cada dia que passa é uma experiência fantástica. Agradeço ao Marrazes ter-me proporcionado esta experiência.


SCLMJ Costuma-se dizer que aprendemos com os bons e maus treinadores e tu foste orientado por vários ao longo do teu percurso. De que forma é que eles influenciaram a tua visão do futebol e do treino, sendo tu actualmente responsável pela orientação e treino de atletas ainda tão jovens?
DP
É uma realidade distinta da que vivi. Comecei a jogar com 14 anos e o treino é necessariamente diferente do treino de meninos de 7, 8 anos. No entanto, tirei ensinamentos dos treinadores que tive ao longo dos anos, quer ao nível técnico, quer ao nível das relações humanas. Tive o privilégio de ser treinado por grandes Homens, treinadores que foram contribuindo para o meu desenvolvimento técnico e pessoal.
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SCLMJ Descreve-nos como é treinar jovens de 7/8 anos. Que capacidades são necessárias a um treinador para trabalhar nestas faixas etárias?
DP
Antes de mais é preciso ter-se prazer no que se faz. Aliás, como em tudo na vida. É necessário saber-se ouvir, saber transmitir o que se pretende. Não gosto de usar “chicote”. Prefiro a pedagogia, explicar pacientemente como fazer as coisas. Com prazer pessoal e disciplina que se incute nos treinos e nos jogos, o resto vem necessariamente. E o resto são as boas exibições e os resultados positivos, resultados estes que, nestas idades, passam pela evolução pessoal de cada menino mais do que os resultados em termos de tabela classificativa.


SCLMJ Actualmente, o SCL Marrazes reúne um leque de treinadores de qualidade, com a curiosidade da maioria ter sido formada como homens e jogadores no clube. Consideras que a nossa escola de talentosos jogadores se está também a expandir como escola de bons treinadores? Como explicas esta realidade?
DP
É um processo natural. O SCL Marrazes forma talentosos jogadores e bons homens. Como escola de talentos que também foi no passado, formou pessoas que percebem o futebol e que percebem o que é ser jogador do SCL Marrazes. Vestir esta camisola é diferente de vestir qualquer outra. Este espírito também é transmitido aos jovens e eles sentem-no. O amor ao clube e a vontade de aprender e ensinar o que se sabe traduz-se, naturalmente, em bons treinadores.


SCLMJ Com a remuneração a treinadores dos escalões de formação aumentam-se os níveis de qualidade de trabalho e, consequentemente, os resultados aparecem. Concordas com esta afirmação? Explica-nos o teu ponto de vista.
DP
Nunca ganhei dinheiro no futebol, portanto não é o dinheiro que me move no SCL Marrazes. No que me diz respeito, não é o facto de ser remunerado pela Marrazes que vou dar mais ou menos ao clube. Dei, dou e darei sempre tudo ao SCL Marrazes, independentemente de haver ou não remuneração. No entanto, acredito que esse facto possa ser importante para aumentar os níveis de qualidade do trabalho. Quanto mais não seja, os treinadores podem canalizar esse dinheiro para a sua própria formação enquanto treinadores


SCLMJ Que futuro perspectivas para o nosso clube ao nível do futebol de formação?
DP
Perspectivo um futuro risonho para a formação do SCL Marrazes. Os resultados já começaram a aparecer com a subida de uma equipa nossa aos nacionais. Quer-me parecer que essa realidade vai passar a ser a regra em vez da excepção. O Marrazes está a ser conduzida por pessoas competentes, dedicadas e o futuro só tem que ser cada vez melhor.


SCLMJ Na próxima época, orientarás pela primeira vez uma equipa de Futebol 7 que, por sua vez, será constituída por atletas que basicamente darão os seus primeiros passos neste novo formato competitivo. Quais as tuas expectativas para este novo desafio?
DP
Nesta época que se avizinha já não vamos partir do zero, o Rodrigo e eu. É certo que o formato é diferente do futebol 5, mas já conhecemos os jogadores, eles já nos conhecem. Vai ser mais uma etapa de aprendizagem. Deles e nossa. As expectativas são as melhores, de crescermos juntos todos os dias.


SCLMJ Para finalizar, que importância tem o SCL Marrazes na tua vida?
DP
O SCL Marrazes foi uma casa que me acolheu. Conheci e conheço actualmente no SCL Marrazes gente muito boa, com valores, com princípios. Isso acaba por se repercutir na nossa vida, até extra futebol. Foi uma agradável surpresa no meu percurso de vida e espero estar à altura desta Instituição nas funções que presto actualmente. O meu muito obrigado.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

E porque recordar é viver...

Esta foto de uma antiga equipa do SCL Marrazes foi retirada do blogue O Cromo dos Cromos, num alusão a um cromo da excelente colecção “Futebol em Movimento” de 1980/81. Esperamos que os nossos leitores consigam identificar os futebolistas presentes no cromo. Fica o desafio.
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De pé, da esquerda para a direita:
Zé Luís, Cláudio, João, Tróia, Parracho (já falecido) e Paixão
Em baixo, pela mesma ordem:
"Peles", "Mulato", Filipe Grilo, Moleirinho e Diamantino Marto.